sábado, 29 de junho de 2013

Ao Amor...

E de repente, me deu vontade de sair e bebericar um gole de chá num banco de praça qualquer.
Um porre? Não... Esses eu já cansei de levar!
Caminhar... com as mãos metidas nos bolsos fundos de um casaco largo... cabelos soltos... lenço no pescoço...
Vento a espraiar: pensamentos, sonhos, sofrimentos, vazio, tudo e o tudo também, junto com o vazio...
Parar... de frente da colina, da montanha, do vale, do mar...
Deixar-me levar... pelos pensamentos... desviantes de intensões ... inclusive das demais tensões...
Interna, leve e indeferenciada, amando além do silêncio, e também ele...
Deixar que o encontro, dos beijos, sejam apenas mais uma das muitas chaves das passagens secretas, internas, ao mundo além cosmos...
Amando, tudo, aqui dentro e que internaliza o mágico do esterior: a passada apressada e firme; os mutantes traçados do Zéfiro, artista exímio, das nuvens em tantas dimensões; a revoada em V de tantos pássaros; movimentos do inertes; a inércia do frenezi; inspirações profícuas... tudo ao redor...
I would stay by your side forever
You could stay in me all that time
Nothing will be waist
Nadie se perdió
Par ceque l'amour c'est tout que unit...
E estar assim, contemplativa, tendo as sensações propiciadas pelo existir em Gaia é  outra dimensão do também lembrar...





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