Eu carregava uma Nsa. Senhora no peito e ele um milhão de estrelas em suas mãos, cantava-lhe minhas canções enquanto ele murmurava um acompanhamento qualquer que poderia se encaixar perfeitamente a qualquer som de primavera. Imitávamos os ventos enquanto dançávamos, amaciando o chão de madeira. E naquele balanço suave, ele ajeitava as calças do pijama que se desajeitava pelo seu corpo esguio. Nada poderia ser mais doce do que o seu sutil gracejo ao agradecer: pelo chazinho, pela bolachinha de nata ou pelo carinho inesperado no meio da tarde.
Ahhh, aquele encantador jeito de ajeitar os óculos enquanto falávamos sobre o nosso mais novo plano de mudar o mundo.
E terminar o dia, mirando o horizonte das montanhas, sob a benção daquele manto de trigal e do olhar verde esmeralda.
2 comentários:
:) tu podias escrever um livro! que lindo!
Foi um sonho que me veio, lá no meio dos fiordes noruegueses.
Postar um comentário