Quando penso naquele moço lindo, cheio das delicadezas e que
tenta, veementemente, ser também discreto (o que é tenazmente impedido por um
ar inevitavelmente altivo), sentado na biblioteca pública de algum lugar além
das montanhas; um redemoinho de lembranças esparsas em tempos e espaços surgem
ao meu redor.
É como se fosse aquela parte boa do sonho, só
a parte boa, sem os maus presságios, os vendavais e a agonia da espera, nada
disso... A espera não se faz, já que, por si só, não existe; os presságios, que
também não existem, não podem ser bons, nem maus; os vendavais?! Ah, os
vendavais... arrancam à força os desassossegos da alma, além de massagear os
cabelos, com o velho cafuné dos Zéfiros.
Com sentimentalidades assim despertadas, quem
se importa com o 'mais e melhor'? Qualquer reticências por tal ser enviada já
vale as lembranças despertadas. Como esquecer da passada tranquila, do olhar
profundo, das atenções e gentilezas desmedidas, no profundo cuidado ao lidar
com o outro.
Não se preocupe com as letras, qualquer palavra
sua já serão o suficiente para fazer com que eu me sinta correspondendo com Mr.
Darcy, ainda que eu não seja Elizabeth.
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