quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

I don't love anyone

Eu quero ir pra França, Andes ou Rússia.
Isso quer dizer que eu quero fugir, toda vez que eu quero sair correndo feito uma descompensada do lugar onde estou penso em ir para algum desses três lugares.
Não sei dizer quais arquétipos eles trazem em si para eu querer mergulhar neles de cabeça. Mas é sempre assim, se cansei penso neles como refúgio.
3 lugares cheio de estranhos com os quais provavelmente não me relacionarei, ou muito pouco (é claro, isso só funciona assim na minha imaginativa cabecinha de 1/4 de século). Adoro a idéia de começos a partir do desconhecido, do estranhamento e da possibilidade de uma solidão por um tempo prolongado e quiçá feliz, pois já que não dá para ter companhias efetivas por muito tempo, melhor cultivar a melhor companhia de que tenho conhecimento (a minha própria) e pela eternidade.
Talvez alguém (a grande maioria) que busque incessantemente a si mesm@ nas outras pessoas ache essa hipótese egoísta e arrogante, mas enfim, é apenas o fim dessa busca, é uma certeza de que ela é sem fim e inútil. Então, pra que sair a caça de algo que está mais do que próximo, está do lado de dentro.


I don't love anyone - Belle & Sebastian

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