sábado, 6 de fevereiro de 2010

Doença

"Saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doenças." OMS

"Você não tem medo de mim, você tem medo é de você, você tem medo é de querer." Adriana Calcanhoto

"Eu tô falando de amor e não da sua doença, eu to falando de amor, e não do que você pensa." Leoni

Essa última escrita vem de um inconformismo. Explico: algumas pessoas confundem a idéia chicobuarquense de mulher e transferem clichês sentimentalóides para pessoas que mal conhecem, as enquadrando no senso comum, a ponto de chamar um gesto de delicadeza, por muitos almejado, de doentio.
Doentio! Essa palavra está ressoando aqui na minha cachola desde a última terça-feira, aliás, essa mesma palavra foi o punhal que culminou na morte da minha bolinha azul (chamo de bolinha azul um sentimento muito do bonito que eu nutria por uma certa pessoa) é claro, antes da apunhalada fatal alvejaram-na com mil pedras ferinas e furiosas, cheias de juízos de valor, arrogância e senso comum.
Em algum lugar eu precisava enterrar a minha bolinha azul, friamente assassinada. Não fiz B.O. não, eu a tinha em grande consideração e estima e de certo modo alguma atenção fraternal pelo seu assassino, habitaríamos o mesmo lar e climas de guerra não são recomendáveis em ambientes domésticos, certamente a Bolinha não o quereria vê-lo entre as grades.
Mas deixarei sua causa mortis: assassinato. A Bolinha Azul não sofria de nenhum patologia conhecida, estava no pleno vigor de sua juventude, diferente de seu assassino que sofria de ceticismo e apatia agudos pós-traumático, devido a repetições frustrantes, com depressão e sofrimento de origem cíclica. E prognostico, que se a prática de calculismo frio continuar, isso o levará inevitavelmente a um fim trágico.

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