quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Os Flamboyants de Novembro

Não tem-se muita coisa para se dizer por hora, apenas que é chegado novembro e com ele a florada dos flamboyants.
E sobre eles, bem, só lembranças doces que uma hora cairão no completo esquecimento.
Flamboyant dos 16, flamboyant dos 22, flamboyant da vida inteira.
Diz-se que tem-se sede por aí, diz-se que às vezes suas flores dão ótimas conselheiras sentimentais, daquelas que enxugam lágrimas com suas pétalas absorventes.
Mas chega de flamboyants, não pratiquemos mais o falho hábito da associação do belo com os nossos devaneios, tolos, de agora ou outrora.
Escreverei sobre as víceras desse instrumento com o qual os atinjo. Sim, fios, cabinhos e outras conexões minúsculas, raios entorpencentes de matar micróbio e congelar neurônios.
A leveza que tínhamos? Tínhamos leveza?
Não importa, qualquer coisa agora me pesa por conta da dor de barriga, refeições pesadas não deveriam ser feitas assim, aliás, nem deveriam ser feitas.
Sê leve dos olhos pra dentro e nesses casos, água rás não ajuda.

Nenhum comentário:

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails