quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Eu tenho que continuar estudando russo. Mas a auto-flagelação me puxou para baixo.
Por que eu fiz isso? Por que quase todas as pessoas fazem isso? Se dirigem para a dor! Reviram o baú das lembranças doloridas e quando ele se esvazia procura novas dores para preenche-lo.
Algum tanto de neve da Sibéria poderia despencar sobre a minha cabeça. Seria bem mais prático do que banho gelado.
O pior é quando o Eu inteiro resolve começar a observar as relações, é aí que tudo se agita e o bordão do meu ilustríssimo amigo Pan Chiu vem a tona: "Que merda é essa, mano?"
A idéia da coisificação dos sentimentos me estremece. Dirão alguns: 'Preciosismo seu, chérie. Tolices academicistas. Olha o que esse novo curso tá fazendo com você!'
Não, não é o curso, são as pessoas, talvez a intensidade, ou a falta dela, nas relações.
Porque é um tal "você é muito 'possessivo' " pra cá, "você tem que se 'desapegar'" pra lá. Ou então "ah, mas você é muito 'cético'", "você 'viaja' muito nesse lance de espiritualidade".
A minha sorte é que já foi pior, já foi desesperador, a ponto de eu não ver a hora de acabar. Agora mais nada precisa acabar porque qualquer coisa, a partir de algum tempo já, quando se inicia é sem objetivo algum.
Por hora continuarei me externalizando por aqui, rabiscando em outros cantos e cantando em qualquer canto.

2 comentários:

Larissa disse...

hehehe

acho que é o melhor comentário que eu poderia deixar, aposto que muita gente ouve isso também.

Malagueña Salerosa disse...

e ai camila, achei teu blog no twitter,gostei! bjos! lais

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