quinta-feira, 23 de abril de 2009

Vulcânica

As cores dissolutas, os fervilhares dos passos, a plenitude, a riqueza circundante fazia comum o desejo daqueles ‘com-viventes’: a eternidade. Concedida a todos, cinza, sólida e solúvel em soda cáustica.
Petrificados pelo sopro, mar esparso, do grandioso Metabo, o presente para sempre, para todos.
A laranja sendo comida.
A fuga do cão furioso.
A dança em contínua roda.
Os sorrisos e as tristes lágrimas de cebola.
Os quatro balanços imaginários, nos quatro alpendres futuros, para as quatro prometidas abandonadas pelo triste carpinteiro prodigioso.
Fatos que se não foram num outono ao norte, certamente o foram numa primavera ao sul.
Egos paralisados em seus rostos caricatos, para sempre... para sempre... para sempre...

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