terça-feira, 18 de março de 2008

Preâmbulos de Outono

Será que agora é hora?
Hora de se lembrar d’algum fim de abril começo de maio com vento vespertino e melancólicas músicas francesas?
Pode ser que estejamos além de todas essas coisas e não aquém como nossa perturbada mente, pelo barulho, cheiro e construções teima em diminuir nossos ideais outrora esquecidos.
O que conversávamos àquele tempo? A minha embotada lembrança não recupera nossos diálogos, como se de repente um vento frio e insólito decidisse que tudo seria tolice e desagradável devaneio infantil.
Era Sol e eras Neblina, minha luz sumiu por entre suas gotículas cinzentas, quase te dissolvi por inteiro, quase me apagastes.
Tenho sono agora, meu corpo pesa e milagrosamente tive um sonho noite passada. Há tempos não tinha um sonho. Pesadelos, por vezes me apareciam entre uma sonhada e outra, mas nada que pudesse chamar de um “sonho” propriamente dito. Ontem sonhei, depois de meses ‘pesadelando’.
Outra hora te mando a música, outra hora seguro suas mãos, outra hora recordo, por hora apenas coloco tijolos na sua edificação e espero pelo outono.
É tarde, deixar-me-ei dormir.
Durma com os anjos.

Um comentário:

Amaly Alonso disse...

Só passei para deixar um Oie, e dizer AMO-TE!
Amiga-Irmã!
Amaly

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