terça-feira, 16 de outubro de 2007

A porta trancada e a euforica abulia

Ontem, ao voltar de um "comes e bebes" com uma vizinha minha, encontramos a porta do hall de entrada trancada. Bem, até aí, nada de mais, tínhamos a chave, mesmo aquele trancamento sendo inconveniente, não nos exasperamos. Olhos arregalados surgiram quando percebemos que as chaves, todas (as nossas e as dos gentis vizinhos que desceram para nos ajudar), giravam em falso.
Decepcionante? Nããã... Engraçado sim, aliás, dei umas boas risadas com a situação. A Julieta, um pouco mais efusiva, xingava desesperadamente aos quatro ventos, ou melhor, xingava ao Buritis (o tal edifício) inteiro.
E aí pensamos nisso, como abrir a porta? Não abrimos a porta, esperamos alguém chegar de carro na garagem do subsolo e entramos pelas partes baixas do prédio.
Chegando em casa, abulia abatendo-me, agora que não podia sair para ir à biblioteca pegar livros e fazer o meu TCC o jeito era conformar-me em dedicar aquele tempo a coisinhas "inhas" como ajeitar mais fotos no mural, massagear pernas e pés, passar cremes, ligar para mamãe e escrever qualquer coisa. Conclusão: passei cremes, dormi escrevendo qualquer coisa e sonhei o velho sonho repetitivo e cansativo de todas as noites.
Hoje, ao sair do prédio, encontrei a porta do hall escancarada.
Venho e vou.

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