sábado, 3 de abril de 2010

Nove meses...

É o tempo de uma gestação, é o tempo que eu tenho pra sei lá eu o quê. É o tempo de passar algum tempo, de passar outono de folhas caídas, o inverno de emoções abatidas, primavera de flores partidas e de chegar o verão de sensações doridas.
Quando chegar o começo do outro ano terão ido mil sentimentos, como os floquinhos de neve derretendo ao sol, eles irão e do que foram, os ventos sopraram tão longe, que as lembranças, serão esparças e longínquas, tal qual o fugaz dourado que colore as barrigas das nuvens distantes no por do sol sobre o pontilhão, quando se vê... o poente já se fez crepúsculo e o que inundava todo um firmamento de rosas, laranjas e violáceos tornou-se marinho profundo e revelou em seu manto noturno os pequenos (gigantescos) brilhantes cósmicos.
Será assim, apenas pequeno diamante cósmico a se apagar ou pelas luzes da cidade, ou pela insistência do Sol em nascer.
Daqui à nove meses...




Para todos aqueles que hão de partir

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